Eu queria poder pintar o que se vê
Destoar dos debruçados olhos
- Embaçar
E não palpitar o desviar;
[deles]
Do sopro de pólvora que em pedra almeja afirmar
O teu estar
[e apenas o teu estar]
Eu queria cambalear em teus portões
E cair
[Adentro]
E não precisar fazer-me de quem diz
Soar o teu cheiro
De ti,
- esfaquear
todos os presentes dos teus lugares
Pra que eu quisesse poder sofrer
menos ao enciumar-me dos teus sonos,
e perder a inveja
[Em vão]
De fundir em aquilo que
Nunca deixei de ser
[Agora]
Eu queria poder ser algo se não você.
lunes, 29 de junio de 2009
lunes, 17 de noviembre de 2008
The science of hypocritically vivid illusions
There is no discovery, here nor then, in the discovery of a future discovery. Even though, there is constant parthenogenesis of new and ultimately subjective ones when eliminating the rational knowledge of having such discovery absorbed in, and into the being itself: a life style or a style of life. Specially, if it concerns and relates to those that are not here nor there; those that provoke a rendezvous, and originally give birth to neologisms of indivisible logics, formulating a self-meaning, or habit of going nowhere and everywhere simultaneously to find a single coordinate - what you are.
[You stroke: all plays, and finally cross the verge of all illusion possible - a nocturne reality within my presently lived dreams - not meant to be there?
To you, and immediately, all has gone a million times.
But now, and only in our multitude of present tenses, it’s different: I do not feel me (?),
I feel You
– I know.
Yet I’m alone – even without you.
No, you don’t know the feel of hidden and molecular solitude in a departed body;
the hungry lust of your pragmatic movements
- singularly camouflaging plurality -, is impotently fighting against our time-consuming infinity, and is looking directly towards me, thus romantically avoiding thy mouth.
If they only knew It was over while being – dead?
Why?
Your companion lies to its own definition.
Why?
No life-lasting mirage in your promising eyes when they (you?) kiss me.
Why? (How?)
Deliberately, cruel send offs’ dope me, garb resident, to where all soul-seeking visions trespass the sharp edges eyes cannot bare, and bleed – our elsewhere.
- Disgusting and apathetic beauty wounds (?) deeper than all indifferent, yet conceptually concrete sympathy.
Always in a moment, just to taste your – my – moment forever.
- a so destructive yes to my conquistador, and to that I which I force (?) to join and seek forth.]
Idealistic and un-excludential evil.
[You stroke: all plays, and finally cross the verge of all illusion possible - a nocturne reality within my presently lived dreams - not meant to be there?
To you, and immediately, all has gone a million times.
But now, and only in our multitude of present tenses, it’s different: I do not feel me (?),
I feel You
– I know.
Yet I’m alone – even without you.
No, you don’t know the feel of hidden and molecular solitude in a departed body;
the hungry lust of your pragmatic movements
- singularly camouflaging plurality -, is impotently fighting against our time-consuming infinity, and is looking directly towards me, thus romantically avoiding thy mouth.
If they only knew It was over while being – dead?
Why?
Your companion lies to its own definition.
Why?
No life-lasting mirage in your promising eyes when they (you?) kiss me.
Why? (How?)
Deliberately, cruel send offs’ dope me, garb resident, to where all soul-seeking visions trespass the sharp edges eyes cannot bare, and bleed – our elsewhere.
- Disgusting and apathetic beauty wounds (?) deeper than all indifferent, yet conceptually concrete sympathy.
Always in a moment, just to taste your – my – moment forever.
- a so destructive yes to my conquistador, and to that I which I force (?) to join and seek forth.]
Idealistic and un-excludential evil.
Hiato
Vá
Corre pro teu mundo
Pro teu livre
Come-te inteiro
Come-te por inteiro!
Devora
O copo
O corpo
A mesa
Os lençóis amarrotados
Mas devora com ganas!
Morde
Suas muitas e boas
Bocas
Seios
Veias
Mas confunde-te com todas elas!
Consome com o olhar
A supérflua sedução
Que promete
Apenas o seu delinqüente fim
E apenas
O não prometer
Mas somente para aquelas que como tu,
buscam a mentira!
Esconde-te por inteiro
Com fúria
Mas não retorne,
Meu bem,
Com facadas
E camas de repouso:
Diferente do que tu pensas,
Não há calmaria na tolerância
E muito menos
Água após ressacas
Mas não retorne,
Meu bem,
Com tuas palavras de boteco
De confortos
De segundos:
Diferente das tuas bebedeiras
As minhas prometem pra vida toda
Por que me confundes,
Meu bem
E não vês
Que amar também é paixão,
E não pra sempre por ti
Não pra sempre a ti, meu bem.
Corre pro teu mundo
Pro teu livre
Come-te inteiro
Come-te por inteiro!
Devora
O copo
O corpo
A mesa
Os lençóis amarrotados
Mas devora com ganas!
Morde
Suas muitas e boas
Bocas
Seios
Veias
Mas confunde-te com todas elas!
Consome com o olhar
A supérflua sedução
Que promete
Apenas o seu delinqüente fim
E apenas
O não prometer
Mas somente para aquelas que como tu,
buscam a mentira!
Esconde-te por inteiro
Com fúria
Mas não retorne,
Meu bem,
Com facadas
E camas de repouso:
Diferente do que tu pensas,
Não há calmaria na tolerância
E muito menos
Água após ressacas
Mas não retorne,
Meu bem,
Com tuas palavras de boteco
De confortos
De segundos:
Diferente das tuas bebedeiras
As minhas prometem pra vida toda
Por que me confundes,
Meu bem
E não vês
Que amar também é paixão,
E não pra sempre por ti
Não pra sempre a ti, meu bem.
Só
Entre teses e antíteses ambiguamente inexistentes, a mente brinca com o vácuo
- tão presente vácuo, que tem como essência a gravidade
- tão repugnante gravidade,
que o prende às sensações mundanas (?)do tudo que é nada, mas que do nada faz o tudo
- persiste?
- tão presente vácuo, que tem como essência a gravidade
- tão repugnante gravidade,
que o prende às sensações mundanas (?)do tudo que é nada, mas que do nada faz o tudo
- persiste?
Cirurgia
O tempo pesa toneladas
Quando dos momentos,
Sala de espera
Ironicamente indesejada
Para futuros tempos
O tempo pesa toneladas
Quando do tempo se desperdiça
O apego pelo o que ainda resta
Da vida fincada na intolerável dor,
Suicida,
Sem coragem
Nem vitoria
Insustentavelmente entregue
Ao tempo
Que em troca,
Como indubitável assassino
Cobra a tortura
De ver a morte do amor,
Corajoso
Persistente
E da dor
Parcial do passado
Lembrete da lembrança,
Que aos poucos,
Ao passarem os segundos,
Corta do tempo
E do corpo,
Pedaços não anestesiados.
Quando dos momentos,
Sala de espera
Ironicamente indesejada
Para futuros tempos
O tempo pesa toneladas
Quando do tempo se desperdiça
O apego pelo o que ainda resta
Da vida fincada na intolerável dor,
Suicida,
Sem coragem
Nem vitoria
Insustentavelmente entregue
Ao tempo
Que em troca,
Como indubitável assassino
Cobra a tortura
De ver a morte do amor,
Corajoso
Persistente
E da dor
Parcial do passado
Lembrete da lembrança,
Que aos poucos,
Ao passarem os segundos,
Corta do tempo
E do corpo,
Pedaços não anestesiados.
Suscribirse a:
Entradas (Atom)