Eu queria poder pintar o que se vê
Destoar dos debruçados olhos
- Embaçar
E não palpitar o desviar;
[deles]
Do sopro de pólvora que em pedra almeja afirmar
O teu estar
[e apenas o teu estar]
Eu queria cambalear em teus portões
E cair
[Adentro]
E não precisar fazer-me de quem diz
Soar o teu cheiro
De ti,
- esfaquear
todos os presentes dos teus lugares
Pra que eu quisesse poder sofrer
menos ao enciumar-me dos teus sonos,
e perder a inveja
[Em vão]
De fundir em aquilo que
Nunca deixei de ser
[Agora]
Eu queria poder ser algo se não você.
lunes, 29 de junio de 2009
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6 comentarios:
Gostei!
Tem excelentes versos... já começa bem.
Show [e essas chaves sao mesmo demais, esclarecendo com um lusco-fusco de ideias!!]
*colchetes, isto é
desculpe o baixo lirismo, mas:
caralho!
foda demais.
bom ter encontrado esse blog.
publique mais vezes, por favor.
bonito, muito bonito.
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